Se você tem um cão de porte grande ou gigante já deve conhecer ou ter ouvido falar da displasia coxofemoral, uma anormalidade do desenvolvimento ou crescimento da articulação coxofemoral. Esta articulação é formada pela cabeça do fêmur que é arredondada e se encaixa perfeitamente a fossa do acetábulo, que é o osso da bacia. A displasia coxofemural se caracterizada pelo achatamento da cabeça do fêmur um arrasamento da fossa do acetábulo. Este problema, apesar de mais frequente e raças de grande porte, também pode acometer cães de raças médias e pequenas – e até os gatos. Raças frequentemente acometidas pela displasia coxofemoral: Bulldog, Pastor Alemão, Rottweiler e Retriever do Labrador.
Atualmente acredita-se que desencadeadores da displasia podem ser fatores ambientais genéticos e de manejo, principalmente durante a fase de crescimento do animal.
Os animais com displasia coxofemural sentem muita dor, mancam, tem dificuldade para se levantar e em casos mais graves, podem parar de andar e apresentar atrofia muscular nos membros afetados.
A displasia não tem cura e é convencionalmente tratada com administração de anti-inflamatórios e protetores articulares, e em determinados casos, cirurgia. Mas você pode fazer muito mais no sentido de prevenir e controlar essa doença. Confira alguns cuidados que podem retardar o aparecimento da displasia coxofemoral nos animais predispostos; aumentar a qualidade de vida do animal acometido; prevenir o desenvolvimento da displasia nos filhotes e animais jovens.
Homeopatia e Acupuntura
Não subestime os efeitos de terapias alternativas como a Homeopatia e a Acupuntura. Ambas podem fazer muito pelo animal displásico no sentido de potencializar a regeneração das cartilagens, fortalecer os músculos adjacentes e reduzir quadros de dor, inflamação e rigidez articular. E o melhor: não provocam efeitos colaterais ou estresse.
Outros fatores importantes
-A exposição diária ao sol também contribui para evitar desequilíbrios. Os raios solares têm radiação ultravioleta, que em contato com os vasos sanguíneos da pele, ativa a vitamina D advinda dos alimentos. Uma vez ativada, a vitamina D ajuda o organismo a reter o cálcio, absorvendo esse mineral no intestino.
-Animais que sofrem de artrose, artrite e outros males osteoarticulares em geral sentem mais dor e desconforto, especialmente durante os meses frios. Garanta que ele tenha um local macio e aquecido para se deitar.
-Filhotes e jovens apresentam articulações e ossos vulneráveis e não devem ser estimulados a praticar atividades físicas intensas. Brincar ainda é o melhor exercício para os animais em crescimento. Cães adultos displásicos podem se beneficiar com a prática regular de exercícios físicos de baixo impacto como natação e caminhadas leves.
-Não permita que os cães corram ou mesmo permaneçam por muito tempo sobre pisos escorregadios. Principalmente em se tratando de pets de porte grande e gigante. A força exigida para o animal se equilibrar coloca pressão demais sobre a frouxa articulação coxofemoral. (Com informações de Cachorro Verde)
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