FEBRE MACULOSA OU FEBRE DO CARRAPATO
A febre maculosa é uma zoonose, ou seja, é uma doença naturalmente transmissível entre os animais e o homem. Ela é causada por uma bactéria chamada Rickettsia rickettsii, que é transmitida para o homem através da picada de um carrapato infectado. Os primeiros sintomas são febre, dores de cabeça e calafrios. Posteriormente, podem surgir manchas rosadas na pele. Nos cães essa doença geralmente não apresenta sintomas.
BABESIOSE
A babesiose é uma doença causada pela Babesia canis, um parasita de células sanguíneas transmitido pelo carrapato dos cães (Rhipicephalus sanguineus). As células infectadas rompem-se e liberam os parasitas que irão se alojar em novas células. Os sintomas variam com o grau de infecção e a condição imunológica do cão. Podem ocorrer anemia, febre, vômitos, diminuição do apetite, diarreia, icterícia e insuficiência renal. Ocasiona distúrbio de coagulação, portanto podem ser observados sangramentos nasais. Também podem aparecer lesões na pele.
As células infectadas podem obstruir pequenos vasos sanguíneos e causar anormalidades no sistema nervoso e fraqueza muscular. O mesmo carrapato pode transmitir a Babesia canis e outros organismos como a Erlichia sp., tornando a doença mais severa. A babesiose pode se tornar crônica, provocando picos de febre e perda de apetite.
ERLICHIOSE
A erlichiose é uma doença bastante comum em cães e é transmitida por carrapatos, geralmente o Rhipicephalus sanguineus. A doença afeta as células brancas do sangue (monócitos e neutrófilos). Ocorre com maior frequência no verão, quando as condições climáticas favorecem a proliferação do carrapato, embora possa ocorrer durante o ano todo.
O período de incubação da doença (período desde a picada do carrapato infectado até o aparecimento dos primeiros sintomas) varia de 7 a 21 dias. Os sintomas mais frequentes são febre recorrente, perda de apetite, perda de peso, fraqueza, depressão, secreção nasal e ocular, vômitos e aumento do baço, podendo aparecer aumento generalizado dos linfonodos. Alguns animais podem apresentar convulsões e paralisia. Ocorrem lesões na mucosa bucal e pele, edema de membros, ascite e gastroenterite. A doença, sem tratamento, é fatal, principalmente quando está associada a outras doenças como a babesiose.
O diagnóstico tanto da babesiose quanto da erlichiose deve ser confirmado por testes laboratoriais, nos quais é observada a presença do parasita dentro da célula. Essas doenças possuem tratamento, mas podem ser fatais em alguns casos. Portanto a prevenção é de extrema importância, ou seja, deve-se evitar que o animal seja picado por carrapatos. Isso se consegue através do controle ambiental e da utilização regular de um produto contra carrapatos especial para cães ou para gatos, conforme orientação de um médico-veterinário. (Com informações do Mundo Pet)
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