As dermatofitoses são doenças da pele causadas por fungos que ocorrem em cães, gatos e no homem. Como ocorre em outras doenças infecciosas, os animais jovens são mais predispostos a adquirir infecções dermatofíticas e desenvolver os sintomas, assim como os idosos e pacientes debilitados.

A grande ocorrência na contaminação de animais e seres humanos se deve principalmente ao clima quente e úmido em países tropicais e subtropicais. A contaminação ocorre geralmente por contato direto.

Sintomas

Em cães com dermatofitose as lesões variam dependendo da interação entre hospedeiro e fungo e do grau da inflamação. Podem ocorrer áreas com lesões em forma de anel, áreas de alopecia (área desprovida de pelos), com crostas, caspas. Os animais infectados podem apresentar nódulos eritematosos e também foliculite.

Em felinos a frequência maior é a de áreas irregulares ou anulares de alopecia com ou sem descamação, os pêlos parecem quebrados e desgastados e a hiperqueratose folicular. O prurido (coceira) é geralmente mínimo ou ausente, embora esporadicamente possa ser acentuado, quando há infecção bacteriana secundária.

Diagnóstico

Existem vários exames de diagnóstico, mas o exame mais confiável é o da cultura fúngica dos pelos.

Tratamento da Dermatofitose

Os tratamentos normalmente utilizados devem ser locais e sistêmicos. O tratamento convencional de fungos costuma ser demorado, podendo durar de 40 a 60 dias.

Os casos crônicos e recidivantes de dermatofitoses ocorrem geralmente quando os tratamentos anteriores foram ineficazes, ou quando ocorreu duração inadequada do tratamento e falhas na eliminação das possibilidades de contágio seja de animais ou do meio ambiente.

A pesquisa de novos fármacos para combater as Dermatofitoses nos homens e nos animais é uma busca frequente. Os medicamentos alopáticos são de origem química e podem causar intoxicações nos pacientes por esse motivo, recentemente tem-se recorrido a terapêuticas diferenciadas, como a Homeopatia.