Quando os nossos cães começam a encarar “o nada”, o primeiro pensamento que temos geralmente é: eles estão vendo um fantasma.

Pois é: há uma crença popular de que os cães estão vendo espíritos quando latem a um ponto fixo que não tenha nada. E será que essa crença é realmente verdadeira?

Para responder a essa questão, muitos são os estudiosos e especialistas que estão se dedicando a pesquisas na área, sendo elas mais complexas do que você pode imaginar.

Recentemente o Animal Planet confirmou o que muitos de nós já ‘sabíamos’ em partes: os sentidos dos cachorros são muito mais intensos, poderosos e naturais do que os de nós humanos.

Sendo assim, quando o seu cachorro começa a latir ininterruptamente a um ponto fixo que aparentemente não tem nada, há uma vaga e remota possibilidade (mesmo que ainda não confirmada) de que ele esteja escutando algo que vem de muito longe.

Isso que o cão escuta, por sua vez, é muito mais aguçado do que seria possível escutar com os ouvidos humanos – motivo pelo qual nós não conseguimos escutar, e consequentemente, compreender os motivos pelos quais o cão está latindo loucamente para o ‘nada’.

Falando nos sentidos caninos, cabe destacar que tanto o olfato como também as próprias percepções dos animais são muito mais poderosas. Há inclusive pesquisas que estudam a possibilidade dos cães de já perceberem quando o seu dono – ou membros da família – está adoecendo ou próximo de falecer.

Mas é claro que muitas dessas teorias dificilmente serão comprovadas um dia, e por um simples motivo: os cães não falam – o que seria fundamental para uma resposta concisa e mais objetiva por parte deles.

Por isso, tanto no que se refere à possibilidade dos cães verem ou não fantasmas/espíritos como também de outras sugestões científicas, haverá sempre uma linha tênue separando a ciência do espiritualismo.

Por isso, a resposta sobre se o seu cão realmente vê fantasmas ou espíritos quando está latindo loucamente para o nada ainda não foi comprovada pela ciência. Mas por outro lado, já sabemos com certeza que os sentidos e percepções caninas são muito mais aguçadas – o que é claro, dá suporte para que isso seja possível.