Os felinos abissínios são, especificadamente, os tão adorados pela civilização egípcia antiga. Não à toa, a raça é uma das mais antigas de felinos de todo o mundo.

Origem

A verdadeira origem do gato abissínio ainda é uma incógnita. O que se sabe é que ele foi encontrado pela primeira vez na região de Abissínia, na Etiópia, o que inclusive, caracterizou o seu nome.

O gato, considerado sagrado no Egito Antigo, conta ainda com um mito sobre o seu surgimento. Há quem diga que ele é fruto das margens do Rio Nilo e, ainda, há também uma crença de que o faraó Hamsés II havia o pedido como oferta para o rei da Abissínia.

Só a partir de 1930 que a raça se popularizou em todo o mundo, sendo nesta época que surgiu o interesse de criadores europeus.

Comportamento

Os gatos da raça Abissínio são extremamente extrovertidos, ativos, curiosos e adoram brincar. Sua personalidade, assim como de outros felinos domésticos, é bem forte e, além disso, ele adora a sua independência. Sensível, sociável e meigo, o gato abissínio depende muito de atenção e não suporta ficar longos períodos sozinho.

Além disso, o gato da raça é super comunicativo, o que faz com que seus donos sempre saibam o que eles querem. Seus miados são discretos e eles são bastante devotados aos seus donos.

Principais aspectos da raça

A coloração dos gatos abissínio podem ser as seguintes: marrom, vermelho ou azul com o peito em tons de branco. Os pêlos são mais claros na raiz, e nas pontas, mais escurecidos.

A pelagem destes felinos é mais densa e de tamanho médio. A expectativa de vida varia de 15 a 20 anos e seus olhos, dourados ou verdes, são amendoados e grandes.

Cuidados específicos e saúde

O abissínio é uma espécie que depende de poucos cuidados – e apenas uma escovação por semana já é o suficiente para que o pelo esteja saudável e cheio de brilho.

Os mais comuns tipos de doenças em gatos da raça são genéticos, sendo eles: amiloidose renal, atrofia retiral progressiva, síndrome de hiperestesia e deficiência de piruvato quinase, todas raras.