Cachorrinhos são fofos, mas demandam cuidados básicos

Ter um cachorrinho é mais que simplesmente adotar uma bolinha de pelos. Eles são divertidos sim, trazem alegria para o lar, espantam ladrões e nos deixam muito mais humorados. Porém, antes de adotar um animal, saiba que alguns fatores precisam ser considerados.

É preciso combinar, antes de mais nada, o seu animalzinho com o estilo de vida que você leva. Lembre-se de que eles vão precisar de alimentação apropriada, uma casinha específica para morar, cuidados básicos de higiene e atenção. Procure saber sobre o tipo de raça mais adequada para você e sua família. Nesse momento, o porte do animal e o espaço da casa disponível para ele viver são escolhas a serem levadas em conta.

Além disso, todo cãozinho precisa de exercícios para manter a saúde mental e física. Não basta adquirir um novo membro para a família e deixá-lo trancado em casa. Quando você voltar do trabalho, verá que os sapatos, tapetes e papeis estarão destruídos. Isso é resultado de um cachorro entediado. Portanto, conheça de antemão se o animal ficará muito tempo sozinho e se você, ou alguma outra pessoa, terá como levá-lo para passear, pelo menos, três vezes na semana.

Os filhotes são lindos e fofinhos, mas, além de darem um tanto de trabalho, não permanecem pequerruchos por toda a vida. Por isso, a importância de se conhecer, antecipadamente, a raça do animal. Outros dois fatores consideráveis são a educação que o seu cãozinho irá receber e a interação que o animal terá com os humanos. Se você tem crianças em casa, pense que o animal precisa se dar bem com elas e gostar de brincadeiras, por exemplo.

Além do mais, cãezinhos precisam de cuidados com a saúde. As vacinas precisam estar em dia. Caso contrário, eles também podem adquirir doenças e transmiti-las para os humanos. Se você já teve um animal e esse morreu de doença contagiosa, é importante desinfetar o ambiente ou esperar alguns meses antes de adotar um outro filhote, pois o novo cãozinho pode contrair a mesma doença.

Algumas das doenças contagiosas mais comuns são a raiva, que não aguenta os desinfetantes comuns nem o calor, e a parainfluenza, que também não resiste aos desinfetantes, mas precisa ser combatida com limpeza constante por no mínimo duas semanas. Já em relação à hepatite infecciosa canina, o vírus consegue sobreviver no ambiente, principalmente se estiver calor. Desse modo, é preciso queimar o espaço onde o cão vivia pelo menos uma vez a cada sete dias, durante um mês. Assim, o vírus morre.

O vírus da cinomose, outra doença canina, não é tão resistente e não gosta do calor. Com limpeza adequada, ele também vai embora. Quanto aos coronavírus, para combatê-los também é necessária limpeza pesada do ambiente. Já o vírus da parvovirose é muito resistente. Também pode ser combatido com limpeza, porém, é preciso utilizar água sanitária toda semana em um período de três meses. Com higienização, a casa fica disponível para receber um novo integrante.