Curiosidades Animais

Por que os humanos começaram a cortar o rabo dos cães?

Voltar 25/02/2016

Hoje, o procedimento chamado ‘caudectomia’, que nada mais é do que a remoção do rabo do cachorro, é proibido em vários países – inclusive no Brasil.

E quem também é contra esse procedimento já deve ter parado para pensar nos motivos que levaram os humanos a tomarem esse tipo de atitude. E se você também está curioso, confira neste artigo por que os humanos começaram a cortar o rabo dos cães.

Ao longo do tempo (e em diferentes países), muitos foram os motivos que levaram os humanos à crença de que cortar o rabo de seus cachorros seria adequado.

Tudo começou na Roma Antiga, quando os pastores acreditavam que, ao cortar uma parte do rabo canino (exatamente em seu 40º dia de vida), o cachorro seria prevenido de pegar raiva.

Posteriormente, o motivo para a remoção foi dado pelos caçadores, que acreditavam que assim preveniriam os cachorros de diversos ferimentos. A teoria ainda é válida em vários países do mapa, principalmente quando os cachorros são utilizados para atividades trabalhistas.

A explicação é que, caso o cachorro tivesse um grande rabo, seria muito mais fácil ele ser machucado por outro cachorro ou até mesmo por um humano, que sabe que o rabo é seu ponto fraco.

Porém, cortar o rabo do cachorro para evitar que ele seja machucado é no mínimo contraditório e sem sentido, não é mesmo?

Seguindo na linha do tempo, hoje, a principal justificativa para a remoção do rabo do cão é estética: pois é, o procedimento tem como principal objetivo deixar a raça de cachorro mais bonita.

As raças que mais ‘sofreram’ por conta dessa crença foram: cocker spaniel, doberman, boxer, rottwailer, pit bull, pinscher e poodle.

Porém, desde o ano de 2013, cortar o rabo do cachorro só é permitido em território brasileiro caso ele sofra algum tipo de ferimento grave, tais como tumores ou demais danos irreversíveis (que continuariam prejudicando a sua saúde, no caso).

Além disso, procedimentos para corte de orelha, corte de cordas vocais e até mesmo das unhas (muito comum nos felinos domesticados) também foram totalmente proibidos pelo CFMV – Conselho Federal de Medicina Veterinária.

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