Dicas do Samuca

Quais são os prejuízos causados pela Displasia?

Voltar 06/05/2016

A Displasia é uma doença comum nos cães principalmente nas raças de porte médio e grande. Conhecida como uma enfermidade hereditária ela pode ser desenvolver durante a vida do animal, causando muitas dores e desconforto.  A doença não é muito comum nos felinos, mas quando ocorre, geralmente acomete as raças de maiores portes, como os gatos das raças Maine Coon e Bengal.

A doença é provocada pelo descompasso entre a massa muscular e o rápido crescimento ósseo, o desenvolvimento muscular, não segue o ritmo do desenvolvimento ósseo, o que leva à uma má aproximação no acetábulo (depressão da pélvis) onde se encaixa o fêmur ao quadril.

A displasia pode ser leve, moderada ou grave e quando o animal começa a apresentar os sinais clínicos, deve ser tratada com medicamentos ou até mesmo com cirurgia e prótese total da articulação nos casos mais graves. Se você ainda não conhece a doença e se pergunta quais os prejuízos ele pode causar ao seu bichinho, abaixo iremos explicar o que acontece.

Os prejuízos da displasia

A principal característica da displasia é a dificuldade do animal em realizar movimentos simples como andar, correr ou brincar, em algumas situações pode alterar o comportamento do animal, deixando-os agressivos. No começo ela pode até ser confundida com uma indisposição, mas conforme o avanço, o animal sente mais dores e pode até mesmo ficar impossibilitado de se levantar ou se locomover, podendo ocasionar também uma atrofia muscular, deixando-o paralisado.

A dor acontece normalmente na região traseira e é comum que o animal dê a impressão de que está mancando. O problema é que, o avanço dessa doença faz com que o animal deixe de se exercitar e até mesmo de alimentar, o que pode ocasionar em uma desnutrição, podendo levar ao risco óbito do animal.

O animal também passa a ficar mais triste e quieto, perdendo toda a disposição e felicidade que possuía anteriormente. Isso pode fazer com que seu animalzinho entre em depressão e para de se relacionar com os outros animais e os moradores de sua residência.

O diagnóstico é relativamente simples e com o cuidado e tratamento corretos, seu animal poderá ter uma vida normal novamente, andar, brincar, correr, pular e até mesmo subir escadas, por isso é muito importante sempre consultar e ter todo o acompanhamento de um médico veterinário.

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